Meus queridos amigos,
Peço desculpa pela ausência mas estou empenhada no meu novo projecto e gostaria de vos pedir uma ajuda.
A minha vida deu uma volta e agora estou a iniciar um novo caminho profissional, decidi fazer o que realmente me apaixona e o que é? Pois é, juntei a minha área profissional que tanto amo, e a área espiritual que amo igualmente e criei o All Together Prt cujo objectivo é dar a conhecer às pessoas de outros países o que se faz em Portugal na área espiritual e de desenvolvimento pessoal.
Organizo as viagens desde os países de origem das pessoas que queiram vir fazer um dos workshops que existem e faço um pacote de estadia e visitas a Portugal se assim desejarem, para complementar a viagem.
Poderão visitar o que desejam em Portugal, eu farei a viagem à sua medida, tratando de todos os pormenores e acompanharei a sua viagem.
Agradeço que vejam o blog que criei alltogetherprt.blogspot.com, também estou no Twitter e tenho uma página no Facebook www.facebook.com/alltogetherprt cliquem Gosto na página ou Curtir de for do Brasil
Será um prazer poder contar convosco.
Obrigado!
Mercurio em Escorpião
terça-feira, 20 de novembro de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Morte e Renascimento
Neste post vou aprofundar o tema de uma
grande crise (tenebrosa) que vivenciei no final de 2004, que já
tinha falado um pouco no post “Era uma vez” comecei a avaliar
tudo o que tinha na minha vida de forma absolutamente profunda. Tinha
traçado metas para cumprir durante a minha infância e adolescência
que era, tirar o meu curso de turismo, arranjar um emprego na minha
profissão, ter uma casa só minha e ser livre e independente e aos
24 anos esses objectivos estavam cumpridos. Tinha uma relação
estável, estava feliz com o meu companheiro, mas a história da
infância dele assombrava o meu espírito. Os pais dele eram felizes,
a vida corria bem, dois filhos maravilhosos e aos 37 anos de idade o
pai faleceu, tiveram imensas dificuldades e adversidades na vida
desde então e eu no fundo temia que o mesmo acontecesse a nós.
Sempre tive medo da morte e nunca queria pensar muito nisso, mas
sempre me questionei se haveria vida após a morte, se haveria Céu e
Inferno, se era apenas uma ilusão que o HOMEM tinha criado e afinal
a morte era o fim do corpo e espírito, mas mesmo assim preferia
acreditar que a vida não era apenas isto, que tinha que haver uma
razão para estarmos vivos, termos sentimentos, comunicarmos por
código linguístico, se não seriamos todos animais a viver por
instintos, enfim sempre tive muitas dúvidas nesta questão da vida.
Então estava eu a viver a minha
“vidinha” e começei a pensar, eu sou tão feliz agora, tenho
tudo o que sonhei ter e se for eu a morrer? EU NÃO QUERO MORRER... e
se for para o inferno?
Senti necessidade de ir à Igreja pedir perdão pelos meus pecados, estar com Deus, redimir-me e chorar todas as minha mágoas, agradecer tudo o que ele me tinha proporcionado, mas o desconforto continuava. Até que um dia comecei a ter ataques de pânico, crises de ansiedade fortissimas que me levavam à urgência do hospital pois não conseguia controlar a ansiedade, as tonturas, as palpitações do coração. O medo de voltar a acontecer dominava o meu dia-a-dia, fiz exames ao coração, à tiroide, e nada era detectado, eu não acreditava que os ataques de pânico eram criados pela minha mente, pensava, como é que a psique tem tanto poder sobre o corpo? Eu não quero ter estes ataques de pânico, e eles acontecem. Normalmente aconteciam sempre à noite, durante o dia andava tranquila ocupada com o meu trabalho. Até que um dia vi um filme com o Keanu Reeves intitulado “Constantine” em que a personagem central do filme se suicida e vai parar ao Inferno, eu não consegui ver o filme até ao fim, algo me dizia que o Inferno não poderia ser o termo final para as almas das pessoas que se suicidavam ou que tinham sido más durante a sua vida, tinha que haver algo mais, não me conformava que seria assim. E aí entendi que os ataques de pânico que tinha eram relacionados com o medo que tinha da morte, assim como estava a por em causa o meu sistema de valores espirituais, afinal no que é que eu acreditava? Era Católica? Era Cristã? A Biblia era a palavra de Deus? Porque é que acontecem certas coisas a umas pessoas e a outras não? Será que só vivemos uma vida? Eu queria acreditar na reencarnação, e no fundo era o que eu acreditava, mas não sabia nada sobre isso, simplesmente fazia mais sentido para mim.
Senti necessidade de ir à Igreja pedir perdão pelos meus pecados, estar com Deus, redimir-me e chorar todas as minha mágoas, agradecer tudo o que ele me tinha proporcionado, mas o desconforto continuava. Até que um dia comecei a ter ataques de pânico, crises de ansiedade fortissimas que me levavam à urgência do hospital pois não conseguia controlar a ansiedade, as tonturas, as palpitações do coração. O medo de voltar a acontecer dominava o meu dia-a-dia, fiz exames ao coração, à tiroide, e nada era detectado, eu não acreditava que os ataques de pânico eram criados pela minha mente, pensava, como é que a psique tem tanto poder sobre o corpo? Eu não quero ter estes ataques de pânico, e eles acontecem. Normalmente aconteciam sempre à noite, durante o dia andava tranquila ocupada com o meu trabalho. Até que um dia vi um filme com o Keanu Reeves intitulado “Constantine” em que a personagem central do filme se suicida e vai parar ao Inferno, eu não consegui ver o filme até ao fim, algo me dizia que o Inferno não poderia ser o termo final para as almas das pessoas que se suicidavam ou que tinham sido más durante a sua vida, tinha que haver algo mais, não me conformava que seria assim. E aí entendi que os ataques de pânico que tinha eram relacionados com o medo que tinha da morte, assim como estava a por em causa o meu sistema de valores espirituais, afinal no que é que eu acreditava? Era Católica? Era Cristã? A Biblia era a palavra de Deus? Porque é que acontecem certas coisas a umas pessoas e a outras não? Será que só vivemos uma vida? Eu queria acreditar na reencarnação, e no fundo era o que eu acreditava, mas não sabia nada sobre isso, simplesmente fazia mais sentido para mim.
Consultei um psiquiatra e durante um
tempo tomei medicação para os ataques de pânico e foi melhorando,
até deixar de os sentir. Quanto chegou a altura de deixar a
medicação tive medo de voltar a sentir isso, mas sentia que estava
psicológicamente mais forte.
Depois disso, a minha insatisfação
continuou, neste caso as minhas questões em relação ao mundo
espiritual mas não deixava que elas dominassem a minha mente. Em
2008, por curiosidade e porque uma colega de trabalho tinha feito a
leitura do mapa astral, decidi experimentar e fazer o meu mapa e
fiquei rendida, inclusivé o astrologo disse-me que eu tinha falta de
encontrar os meus valores superiores e tudo fez sentido a partir
desse dia, posso dizer que essa consulta mudou a minha vida e a minha
forma de olhar para a vida. Comecei a ler mais sobre o assunto da lei
do Karma e a saber que nada nos acontece por acaso, que tudo o que
damos volta etc...
Hoje que sou estudante de astrologia
entendi o que aconteceu nessa altura, ao ver as efemerides verifiquei
que Plutão, o planeta da Morte e renascimento estava conjunto ao meu
Neptuno e Lua natais e veio “matar” as minhas crenças antigas
para renascerem novas crenças.
sábado, 7 de abril de 2012
Longa Caminhada
Como é dificil limpar karma!
Quando julgamos que aquela questão já não nos incomóda, eis que a vida nos vem mostrar que afinal aquilo ainda nos impede de evoluirmos e que precisamos de perdoar, chorar essas mágoas para que possamos limpar essa energia dentro de nós para podermos seguir em frente na nossa evolução. E eis que a vida nos deixa sós para podermos entrar dentro das nossas feridas e resgatarmos essas mágoas bem antigas de padrões repetidamente vividos e que tanto nos frustram e nos impedem de seguir em frente. Pensamos que estamos sozinhos no mundo e julgamos-nos sem chão, só nós e Deus e é nessa altura que vamos buscar as forças e Fé onde não pensávamos que existia mais nada. Uma sensação de abandono tal que nos lembramos da infância como nunca, parece que haviam memórias tão guardadas dentro de nós que já não nos lembrávamos que elas existiam e que ainda nos faziam sentir tão mal e que não tínhamos resolvido dentro de nós (perdoado e seguido em frente).
A Bioenergética é uma terapia que tem como objectivo limpar padrões da nossa infância e principalmente padrões dos nossos pais que nos impedem de sermos nós mesmos, sem termos que nos comportarmos de acordo com o que vivênciamos na nossa infância, de sermos iguais a eles, de educarmos os nossos filhos como eles nos educaram. Esta terapia não é uma terapia que vá buscar episódios de vidas passadas mas sim desta vida para podermos seguir em frente com esta vida livrando-nos desses padrões que estão tão enraizados em nós e nos condicionam a nossa vida em todos os aspectos. Através de exercícios de respiração simples e movimentos repetitivos vamos desbloqueando choro, raiva, medo e até mesmo riso. As nossas emoções mais profundas que ficaram reprimidas, quantas vezes nos apeteceu chorar mas que nunca nos foi permitido, porque era "feio" chorar, a Raiva contida porque não podemos ser rudes, mal educados, violentos até. Todas essas emoções reprimidas impedem-nos de sentir as boas emoções tal como o amor, a paixão pela vida, e vão criando tensões no corpo reprimido e poderão causar-nos doenças.
Desde que conheci esta terapia, que me foi falada por uma terapeuta minha e amiga que nunca desistiu de mim e sempre acreditou no meu potêncial, mesmo quando eu mesma não acreditava em mim e no meu potêncial de talentos que por vezes ainda me julgo não ser merecedora de tais expectativas. Esta terapia está a levar-me bem fundo de mim mesma, está a levar-me a chorar mágoas tão antigas tais como situações marcantes da minha infância, relações amorosas que precisavam ser choradas, que me tiraram um grande peso de cima do meu peito, mas que sei que ainda tenho muito que limpar e muito que percorrer. A vida é uma constante de emoções e cabe a nós sabermos tirar partido do que vivemos estando inteiramente no PRESENTE e não continuando a viver no PASSADO ou constantemente a imaginar como será o nosso FUTURO criando filmes na nossa cabeça que nunca se passarão de facto como imaginamos. O PRESENTE é de facto o tempo real onde tudo acontece e onde fazemos valer o nosso livre arbítrio, pois sem escolhas não há FUTURO e podemos fazer essas escolhas de acordo com os nossos padrões do PASSADO, condicionando-nos pelo medo incutido ou simplesmente abandonar esses padrões e decidindo arriscar por outros caminhos, deixando o medo de lado.
Acredito que esta terapia também nos ajude a limpar o karma de outras vidas pois ao limparmos padrões antigos limpamos esses, só apenas sentindo as emoções deixando o coração falar mais alto e desbloqueando a Mente para que esta não interfira nos nossas emoções. É duro, muito duro, mas vale muito a pena cada segundo.
Quando julgamos que aquela questão já não nos incomóda, eis que a vida nos vem mostrar que afinal aquilo ainda nos impede de evoluirmos e que precisamos de perdoar, chorar essas mágoas para que possamos limpar essa energia dentro de nós para podermos seguir em frente na nossa evolução. E eis que a vida nos deixa sós para podermos entrar dentro das nossas feridas e resgatarmos essas mágoas bem antigas de padrões repetidamente vividos e que tanto nos frustram e nos impedem de seguir em frente. Pensamos que estamos sozinhos no mundo e julgamos-nos sem chão, só nós e Deus e é nessa altura que vamos buscar as forças e Fé onde não pensávamos que existia mais nada. Uma sensação de abandono tal que nos lembramos da infância como nunca, parece que haviam memórias tão guardadas dentro de nós que já não nos lembrávamos que elas existiam e que ainda nos faziam sentir tão mal e que não tínhamos resolvido dentro de nós (perdoado e seguido em frente).
A Bioenergética é uma terapia que tem como objectivo limpar padrões da nossa infância e principalmente padrões dos nossos pais que nos impedem de sermos nós mesmos, sem termos que nos comportarmos de acordo com o que vivênciamos na nossa infância, de sermos iguais a eles, de educarmos os nossos filhos como eles nos educaram. Esta terapia não é uma terapia que vá buscar episódios de vidas passadas mas sim desta vida para podermos seguir em frente com esta vida livrando-nos desses padrões que estão tão enraizados em nós e nos condicionam a nossa vida em todos os aspectos. Através de exercícios de respiração simples e movimentos repetitivos vamos desbloqueando choro, raiva, medo e até mesmo riso. As nossas emoções mais profundas que ficaram reprimidas, quantas vezes nos apeteceu chorar mas que nunca nos foi permitido, porque era "feio" chorar, a Raiva contida porque não podemos ser rudes, mal educados, violentos até. Todas essas emoções reprimidas impedem-nos de sentir as boas emoções tal como o amor, a paixão pela vida, e vão criando tensões no corpo reprimido e poderão causar-nos doenças.
Desde que conheci esta terapia, que me foi falada por uma terapeuta minha e amiga que nunca desistiu de mim e sempre acreditou no meu potêncial, mesmo quando eu mesma não acreditava em mim e no meu potêncial de talentos que por vezes ainda me julgo não ser merecedora de tais expectativas. Esta terapia está a levar-me bem fundo de mim mesma, está a levar-me a chorar mágoas tão antigas tais como situações marcantes da minha infância, relações amorosas que precisavam ser choradas, que me tiraram um grande peso de cima do meu peito, mas que sei que ainda tenho muito que limpar e muito que percorrer. A vida é uma constante de emoções e cabe a nós sabermos tirar partido do que vivemos estando inteiramente no PRESENTE e não continuando a viver no PASSADO ou constantemente a imaginar como será o nosso FUTURO criando filmes na nossa cabeça que nunca se passarão de facto como imaginamos. O PRESENTE é de facto o tempo real onde tudo acontece e onde fazemos valer o nosso livre arbítrio, pois sem escolhas não há FUTURO e podemos fazer essas escolhas de acordo com os nossos padrões do PASSADO, condicionando-nos pelo medo incutido ou simplesmente abandonar esses padrões e decidindo arriscar por outros caminhos, deixando o medo de lado.
Acredito que esta terapia também nos ajude a limpar o karma de outras vidas pois ao limparmos padrões antigos limpamos esses, só apenas sentindo as emoções deixando o coração falar mais alto e desbloqueando a Mente para que esta não interfira nos nossas emoções. É duro, muito duro, mas vale muito a pena cada segundo.
terça-feira, 13 de março de 2012
Jangada
Durante uma meditação que fiz recentemente vi-me em cima de uma jangada no meio do oceano. Pedi à minha mente que me levasse para onde ela quisesse, não queria controlar nada deixando a minha mente me levar para onde quisesse ir.
Então ali me encontrava eu em cima de uma jangada no meio do oceano à deriva e entendi a mensagem: que a vida é como o oceano e nós nada controlamos, temos que nos deixar levar por ela sem haver o controlo. Podemos remar para o lado que quisermos mas nunca sabemos onde iremos, podemos escolher remar para um lado e encontrar uma tempestade que nos faça afundar, como podemos remar para outro lado e encontrar a corrente certa que nos leve a bom porto. Não vale a pena pensar que somos mais que o universo, nós fazemos parte do TODO, somos apenas uma célula do TODO.
quarta-feira, 7 de março de 2012
I wanna know you
I Wanna Know You Mikkel Solnado
Should i let you walk on by
Risk it all and take a chance on loving you
I want to leave all my doubts behind
Cause I believe we might have a connection
Right here
But a heart must be blind
To ignore all the warning signs
So Just give in
and open up to me,
I wanna see,
I want you to reveal everything,
from the demons that you hide,
to the softness of your smile,
I wanna know you
I waited all of my life
For the perfect moment to arrive
Now I don't want waste more time
Cause I feel we might have a connection
Right here
But a heart must be blind
To ignore all the warning signs
Risk it all and take a chance on loving you
I want to leave all my doubts behind
Cause I believe we might have a connection
Right here
But a heart must be blind
To ignore all the warning signs
So Just give in
and open up to me,
I wanna see,
I want you to reveal everything,
from the demons that you hide,
to the softness of your smile,
I wanna know you
I waited all of my life
For the perfect moment to arrive
Now I don't want waste more time
Cause I feel we might have a connection
Right here
But a heart must be blind
To ignore all the warning signs
Esta música diz muito de mim neste momento, espero que gostem!
segunda-feira, 5 de março de 2012
Violeta
Chamava-se Violeta, nasceu num dia em que eu e a minha irmã, estavamos ansiosas à espera dela, estávamos presentes quando a sua mãe a deu à luz. Era tão pequenina e emitia uns sons tão característicos que nos apaixonamos pela nossa nova cadelinha. Parecia ter orelhinhas de borracha, pois eram tão pequeninas e lisas que pareciam feitas de borracha. Tinha o pêlo malhado de preto e branco e desde cedo mostrou ter uma grande presença, uma personalidade forte, apesar do seu porte pequeno.
Tinha a energia de uma cadela bebé, sempre a brincar e a estragar coisas, como é habitual, e cresceu feliz com a sua mãe e os seus donos que a amavam muito.
Eu e a minha irmã gostavamos muito de a provocar, pois ela ao mínimo toque gostava de rosnar para nós, mas era essa personalidade que a fazia ser especial.
Um dia vínhamos a chegar a casa de carro, ela e o outros cães vieram-nos receber, ladrando de contentamento, mas infelizmente ela era tão pequena que sem querer o meu pai a atropelou e ela morreu! Foi tão triste essa noite que eu e a minha irmã choramos a noite inteira pela morte da nossa Violeta, ela era mesmo especial, diferente de todos os cães dóceis que tínhamos tido até então, e por isso gostávamos ainda mais dela.
Esta história serve para reflectirmos sobre outros assuntos na nossa vida tais como as relações amorosas e todos os outros aspectos da nossa vida.
Engraçado como nós gostamos muito mais do que nos dá luta do que o que nos é “fácil”, damos mais valor ao que é difícil de conquistar. Tudo o que é um desafio é algo emocionante e que nos incentiva a ir mais longe.
Assim são as relações amorosas, tudo que não tem emoções e desafios não tem qualquer piada, tudo o que é previsível é demasiado chato.
Metam picante nas vossas vidas porque sem sal e pimenta é tudo muito insonso e não deixa lembranças.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Era uma vêz
Era uma vez uma criança que vivia com os seus pais no campo, vivia livremente, sem horários, sem restrições nem imposições, simplesmente vivia entre a natureza e os animais. Essa criança não tinha roupas de marca, não tinha uma casa bonita, nem tinha sequer uma casa de banho, vivia numa cabana, não tinha um quarto de dormir só seu, dormia num divã junto da cama dos pais. Não tinha brinquedos caros, nem uma criança para brincar, mas ela era muito feliz, tinha a natureza toda só para ela, o amor dos pais e muitos sonhos no seu coração.
Essa criança mudava constantemente de casa, o pai era pastor de ovelhas e a mãe, que por amor a ele deixou tudo o que tinha de confortável na sua vida, um apartamento na cidade, farmácias, hospitais, super-mercados para viver ao lado do amor da sua vida com a sua filha. E conforme havia pastagem para o gado, esta família tinha que ir viver onde houvesse comida para os animais.
Essa criança, apesar de viver livremente também frequentava o jardim de infância, onde tinha os seus amiguinhos e onde gostava muito de brincar. Quando entrou na escola primária era muito boa aluna, a melhor da turma, mesmo quando aos 8 anos teve que mudar 3 vezes de escola ela passou de ano.
A vida era sempre imprevisível, mudava de um dia para o outro e a criança sonhava apenas que gostava de ser adulta, mas igualmente livre e independente. Essa criança era muito sonhadora, sonhava sempre com o futuro, sonhava que gostava de ter uma casa com piscina.
Não havia televisão, mas havia céu estrelado todas as noites, havia um beijo de boa noite e serões de partilha com os pais e a irmã que aos 4 anos de vida dessa criança nasceu para lhe fazer companhia.
Essa criança tinha um fascínio por tudo o que não tinha de material, ela sonhava ter brinquedos, tais como uma barbie, e quando ia a uma casa que tinha casa de banho ficava maravilhada e sonhava ter uma casa de banho também.
Essa criança foi crescendo e com todas as mudanças de casa, acabou por viver em casas com electricidade e casas de banho. A inocência da infância foi-se diluindo e com o tempo e essa criança começou a deixar de dar importância às coisas básicas e essenciais da vida com as quais tinha crescido, e com as quais tinha sido muito feliz. Ela omitia sempre o seu passado, pois tinha vergonha de dizer aos seus amigos que tinha sido uma criança sem todos esses bens materiais que ela tanto apreciava, ela queria ser igual aos seus amigos que sempre tiveram tudo. Ela sonhava que viajaria muito, e dizia aos seus amigos que custumava passar férias no Tahiti com a sua familia, dizia que sabia falar inglês e os seus amigos ficavam horas a ouvir as suas histórias fantasiosas, até que um dia descobriram que era tudo fantasia e a criança voltou para o seu mundo real, onde ela não gostava de viver.
A sua alma sabia que havia algo mais, sempre algo superior, e ela acreditava muito, sempre acreditara, não de uma forma crente mas de uma forma inconsciente. Não sabia era que essa alma não queria bens materiais, queria algo mais.
E a menina seguiu os seus sonhos, sempre a pensar que seria adulta e teria tudo com que sempre havia sonhado em criança.
Um dia, já com 24 anos, olhou para a sua vida e viu que tinha conquistado tudo a que se tinha proposto, tinha um bom emprego, onde ganhava bem para a sua idade e experiência profissional, tinha uma casa linda e tinha um marido que a amava, e pensou, e agora? Tenho tudo o que sonhei, será que vou morrer? E ela começou a ter crises de pânico, a questionar as suas crenças, se morresse será que ia para o Inferno? E ela tinha muito medo do inferno, será que havia inferno? Recorreu a um psiquiatra para a ajudar a resolver as suas crises de ansiedade e de pânico, pois sozinha não conseguia controla-las.
Quando essas crises passaram, ela olhou novamente para ela e viu que ela tinha tudo o que sonhara em criança mas tinha perdido o essencial para ser realmente feliz, ela tinha perdido a sua liberdade, havia horários para tudo, uma rotina instalada que lhe fazia muito mau estar, haviam transportes públicos para apanhar, haviam contas para pagar, e ela pensava que não conseguia aguentar uma vida assim, sem liberdade porque todos os seus sonhos lhe tinham tirado a liberdade.
Ela continuou a questionar-se, tem que haver um motivo para aquele mau estar.
Curiosa como era, começou a querer saber mais sobre espiritualidade pois sabia que as suas crenças eram muito limitativas para si, tudo o que indicasse pecado, castigos fazia-a questionar se seria assim mesmo. Acabou por constatar que quando era criança, sonhava que iria ser mais feliz quando tivesse tudo o que quisera ter, mas afinal não era, então ela procurou, e encontrou as respostas a todas as suas questões. Ela finalmente olhou para as necessidades da sua alma e começou a sua busca espiritual. Hoje essa menina sonha em ser verdadeira para consigo mesma, seguir o seu coração sempre, e ser livre, ser fiel à sua criança interior.
Essa criança sou EU.
Essa criança mudava constantemente de casa, o pai era pastor de ovelhas e a mãe, que por amor a ele deixou tudo o que tinha de confortável na sua vida, um apartamento na cidade, farmácias, hospitais, super-mercados para viver ao lado do amor da sua vida com a sua filha. E conforme havia pastagem para o gado, esta família tinha que ir viver onde houvesse comida para os animais.
Essa criança, apesar de viver livremente também frequentava o jardim de infância, onde tinha os seus amiguinhos e onde gostava muito de brincar. Quando entrou na escola primária era muito boa aluna, a melhor da turma, mesmo quando aos 8 anos teve que mudar 3 vezes de escola ela passou de ano.
A vida era sempre imprevisível, mudava de um dia para o outro e a criança sonhava apenas que gostava de ser adulta, mas igualmente livre e independente. Essa criança era muito sonhadora, sonhava sempre com o futuro, sonhava que gostava de ter uma casa com piscina.
Não havia televisão, mas havia céu estrelado todas as noites, havia um beijo de boa noite e serões de partilha com os pais e a irmã que aos 4 anos de vida dessa criança nasceu para lhe fazer companhia.
Essa criança tinha um fascínio por tudo o que não tinha de material, ela sonhava ter brinquedos, tais como uma barbie, e quando ia a uma casa que tinha casa de banho ficava maravilhada e sonhava ter uma casa de banho também.
Essa criança foi crescendo e com todas as mudanças de casa, acabou por viver em casas com electricidade e casas de banho. A inocência da infância foi-se diluindo e com o tempo e essa criança começou a deixar de dar importância às coisas básicas e essenciais da vida com as quais tinha crescido, e com as quais tinha sido muito feliz. Ela omitia sempre o seu passado, pois tinha vergonha de dizer aos seus amigos que tinha sido uma criança sem todos esses bens materiais que ela tanto apreciava, ela queria ser igual aos seus amigos que sempre tiveram tudo. Ela sonhava que viajaria muito, e dizia aos seus amigos que custumava passar férias no Tahiti com a sua familia, dizia que sabia falar inglês e os seus amigos ficavam horas a ouvir as suas histórias fantasiosas, até que um dia descobriram que era tudo fantasia e a criança voltou para o seu mundo real, onde ela não gostava de viver.
A sua alma sabia que havia algo mais, sempre algo superior, e ela acreditava muito, sempre acreditara, não de uma forma crente mas de uma forma inconsciente. Não sabia era que essa alma não queria bens materiais, queria algo mais.
E a menina seguiu os seus sonhos, sempre a pensar que seria adulta e teria tudo com que sempre havia sonhado em criança.
Um dia, já com 24 anos, olhou para a sua vida e viu que tinha conquistado tudo a que se tinha proposto, tinha um bom emprego, onde ganhava bem para a sua idade e experiência profissional, tinha uma casa linda e tinha um marido que a amava, e pensou, e agora? Tenho tudo o que sonhei, será que vou morrer? E ela começou a ter crises de pânico, a questionar as suas crenças, se morresse será que ia para o Inferno? E ela tinha muito medo do inferno, será que havia inferno? Recorreu a um psiquiatra para a ajudar a resolver as suas crises de ansiedade e de pânico, pois sozinha não conseguia controla-las.
Quando essas crises passaram, ela olhou novamente para ela e viu que ela tinha tudo o que sonhara em criança mas tinha perdido o essencial para ser realmente feliz, ela tinha perdido a sua liberdade, havia horários para tudo, uma rotina instalada que lhe fazia muito mau estar, haviam transportes públicos para apanhar, haviam contas para pagar, e ela pensava que não conseguia aguentar uma vida assim, sem liberdade porque todos os seus sonhos lhe tinham tirado a liberdade.
Ela continuou a questionar-se, tem que haver um motivo para aquele mau estar.
Curiosa como era, começou a querer saber mais sobre espiritualidade pois sabia que as suas crenças eram muito limitativas para si, tudo o que indicasse pecado, castigos fazia-a questionar se seria assim mesmo. Acabou por constatar que quando era criança, sonhava que iria ser mais feliz quando tivesse tudo o que quisera ter, mas afinal não era, então ela procurou, e encontrou as respostas a todas as suas questões. Ela finalmente olhou para as necessidades da sua alma e começou a sua busca espiritual. Hoje essa menina sonha em ser verdadeira para consigo mesma, seguir o seu coração sempre, e ser livre, ser fiel à sua criança interior.
Essa criança sou EU.
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